SÁBADO 3 FEVEREIRO, 18H30

CIAJG

Boca Fala Tropa

Direção artística Gio Lourenço

Texto Gio Lourenço e Cátia Terrinca

Dramaturgia Cátia Terrinca

Apoio à criação Neusa Trovoada, Sofia Berberan e Ana Rocha (circulação)

Performer Gio Lourenço, Xullaji e Vânia Doutel Vaz (em vídeo)

Videoartista Michelle Eistrup

Desenho de som Xullaji

Desenho de luz e operação Manuel Abrantes

Apoio ao movimento Vânia Doutel Vaz, Fogo de Deus

Acompanhamento em corpo Sofia Neuparth

Cenografia e figurinos Neusa Trovoada

Figurinos do vídeo Magda Buczek

Guarda-roupa Ulla Jensen

Fotografia Sofia Berberan

Produção (difusão) Nuno Eusébio

Apoio à produção e gestão (difusão) c.e.m. – centro em movimento

_

Duração 60 min. aprox.

Preço
7,50 eur / 5,00 eur c/d

COMPRAR

COMPRAR

2024.02.03 Boca Fala Tropa Gio Lourenço

A partir de um corpo a vários tempos e tendo como base os movimentos do Kuduro, Gio Lourenço constrói um itinerário biográfico onde o corpo se torna uma alegoria da memória. O Kuduro surge nos anos 90, em Luanda, no contexto de uma guerra civil. Os códigos específicos deste estilo de música/dança chegavam a Portugal através do corpo e das K7s dos que transitavam entre estes dois países. É na adolescência, no final dos anos 90 e já a viver em Portugal, que Gio Lourenço entra em contacto com este universo e se torna kudurista, descobrindo um corpo partido – o seu – onde a memória se reinventa no gesto. “Boca Fala Tropa” propõe um território artístico deslocado de uma geografia concreta – o trânsito entre Angola e Portugal – partindo dos passos e dos códigos do Kuduro para cruzar elementos da memória individual, e as suas inevitáveis ficções, com elementos da memória coletiva. “Boca Fala Tropa” foi considerado um dos melhores espetáculos de 2022 pela jornalista Claudia Galhós, no jornal Expresso.

Gio Lourenço nasceu em 1987 em Luanda, Angola, e cresceu em Portugal. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura para a formação em “Dança e Performance” no c.e.m. – centro em movimento. Fez o Curso de Teatro e Animação na CERCICA.

É ator residente do Teatro GRIOT, tendo participado como ator em múltiplas peças de teatro. A sua performance “Preta” foi apresentada no Pavilhão da Holanda na 17a Bienal de Veneza. Também no âmbito da 17a Bienal, desenvolveu o projeto “Memória Botânica” para o catálogo “Exploratorium”, em parceria com Sofia Berberan. Participou no projeto “Charging Change” da artista visual Michelle Eistrup, apresentado na Documenta 2022.

guidance.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile